segunda-feira, 30 de setembro de 2013

História da Fotografia

História da Fotografia


Temos uma imensa necessidade de marcar todos os acontecimentos da nossa vida e qual a melhor forma de fazer isso se não por meio de uma fotografia?! Tão presente no mundo moderno, a arte de fotografar vai além das fotinhos com os amigos que postamos no facebook, é um sistema complexo que engloba aspectos como luz, foco, inspiração, emoção e muito mais. E poucos sabem como tudo começou, e para matar a curiosidade de leigos e estimular a paixão dos amantes de fotografias resolvemos fazer esta matéria.

É muito difícil explicar quem inventou a fotografia de fato, pois muitos cientistas deram um pouco do seu conhecimento para as diversas descobertas que o método fotográfico necessitou, gerando a fotografia como conhecemos hoje em dia, no geral ela surgiu das tentativas de aperfeiçoar o método de impressão no papel. O primeiro fenômeno que necessitamos para a fotografia, o de produção de imagens por meio de passagem da luz em um orifício, já era conhecido desde a época que Aristóteles vivia surpreendente mesmo foram às observações datadas do século X em eclipses solares através de uma câmara escura feita pelo físico Alhazen, era algo bem simples, consistindo em um quarto com um orifício pequeno em seu exterior. Daí no século 16 com o conhecimento da manipulação de sais de prata o físico italiano Ângelo Sala conseguiu avaliar os efeitos da exposição deles à luz solar, reconhecendo o processo mais profundamente, mas tendo problemas por haver muitas interrupções do processo. 

No século seguinte o professor alemão Johann Henrich Schulze projetou uma imagem e a fez durar o tempo maior já visto na época, porém não conseguia afirmar ao certo o porquê que isso ocorria, mas com o aprofundamento de suas pesquisas percebeu que se ele coloca-se um frasco com nitrato de prata à luz solar, a parte iluminada tornava-se de coloração violeta, e que a parte que não fosse atingida pela luz continuava esbranquiçada, mas sacudindo a mistura o violeta desaparecia, no entanto ele continuo o processo dessa vez colocando papel carbono no frasco  e expondo a luz, então quando ele removia o carbono  podia se notar delineados nos sedimentos escurecidos, o que era o primeiro negativo tirado. Então ele e em seguida o químico Carl Wilhelm Scheele constatar que o enegrecimento e a formação de delineados no carbono só podiam ser gerados pela ação da luz. Experimentos semelhantes foram realizados no inicio do século XIX por Thomas Wedgwood na tentativa de deixas as silhuetas permanentes, mas ele não conseguia interromper o processo de escurecimento e assim a folha ficava cada vez mais escura, perdendo completamente o delineado.

Mas foi o francês Nicéphore Nièpce e o precursor brasileiro Hercule Florence que trabalharam no aprimoramento de sistema de impressão e tiveram a ideia literalmente de unir os dois  fenômenos falados anteriormente , um de ordem física e outro de ordem química: a câmera obscura, e a característica fotossensível dos sais de prata , comprovada pelo físico alemão Johann Heinrich desde 1727. A primeira fotografia conseguida no mundo foi tirada no verão de 1826, da janela da casa de Nièpce, esta se encontra preservada até hoje,  e esta descoberta se deu quando o francês pesquisava um método automático para copiar desenho e traço nas pedras de litografia, sendo que ele dissolveu em óleo de lavanda o asfalto, cobrindo com esta mistura uma placa de peltre (liga de antimônio, estanho, cobre e chumbo), colocando em cima da superfície preparada uma ilustração a traço banhada em óleo com a finalidade de ficar translúcida, ao expor no sol este endureceu o asfalto em todas as áreas transparentes do desenho que permitiram à luz atingir a chapa, porém nas partes protegidas, o revestimento continuou solúvel, quando  Niépce lavou a chapa com óleo de lavanda  para remover o betume  e depois imergiu a chapa em ácido, este penetrou nas áreas em que o betume foi removido e as corroeu, o que formou uma imagem que poderia ser usada para reprodução de outras cópias, processo chamado por Niepce de Héliographie.

William Henry Fox Talbot foi outro precursor, ele era inglês e inventou o desenho fotogênico em 1835, comercializado com o nome de calotipia e mais tarde conhecido como o auto-referenciado nome de talbotipia, tendo a diferença de que a calotipia produzia um número ilimitado de cópias sobre papel, vindo de um negativo igualmente de papel. Seu processo calótipo de 1841 se tornou o mais eficiente de fixar imagens, ele  impregnava o papel  de iodeto de prata este era exposto à luz numa câmara escura, a imagem era revelada com ácido gálico e fixada com tiossulfato de sódio, gerando negativo, que era impregnado de óleo até tornar-se transparente, o positivo se fazia por contato com papel sensibilizado, processo utilizado até os dias de hoje.O calótipo foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia moderna, o daguerreótipo conduziria à fotogravura, processo utilizado para reprodução de fotografias em revistas e jornais. 




Obrigada pela atenção.
                                  

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