Volpi : um anjo pintor
Como vocês bem
sabem adoramos trazer um post com algo novo para vocês, algo que ainda não
tenhamos falado, ai tivemos a ideia de fazer matérias falando um pouco sobre
artistas de outra arte que gostamos (além da moda, música, e poesia) a arte feita
na tela com tinta e pinceis. Pois é adoramos está também e nada melhor do que
aproveitar este amor para falar dos pintores que mais gostamos (quase todos, ahahhahah)
e homenagea-los.
Alfredo Volpi
nasceu em Lucca cidade italiana no dia 14 de abril de 1896, um dos artistas
mais importantes da segunda geração do modernismo. Sua família veio para São
Paulo em 1897 e formaram uma residência e um pequeno comércio no Ipiranga.
Volpi iniciou seus trabalhos artesanais apenas em 1911, sendo autodidata e declarando-se
como pintor decorador de paredes e afins.
1927 foi o ano em
que o pintor encontrou o amor da sua vida, a garçonete Benedita Conceição,
apelidada de Judith, com quem teve uma única filha chamada Eugênia, acredita-se
que Judith foi a modelo para o quadro Mulata. Volpi teve 3 outros filhos o que
gerou uma grande disputa entre os herdeiros com a sua morte.
A partir da
década de 1930 Volpi surgiu com trabalhos mais conscientes, com cores e
construções próprias, e se aproximou de muitos artistas como Fúlvio
Pennachi e Francisco Rebolo Gonsales, com estes formou o grupo Santa Helena (
devido a criarem suas obras no mesmo edifício denominado Santa Helena) , Volpi
mesmo estando no grupo tinha traços exclusivos e ideias diferentes aos
pensamentos conservadores dos outros artistas, e veio a formar outro grupo
desta vez com os coloristas Arcangelo Ianelli e Aldir
Mendes de Sousa.
Conheceu o pintor italiano Ernesto de
Fiori em 1938, o que gerou muitos frutos para uma maior liberdade artística do
pintor. No ano seguinte ficou por um tempo em Itanhaém, devido a problemas de saúde
sofrido por sua esposa, voltando regularmente aos fins de semana à São Paulo
para vender suas obras, mas a gravidade da doença de sua esposa o fez rever
suas concepções e principalmente suas obras , se tornando mais dinâmico
evidenciando claramente isso na série de marinhas que pintou nessa época.
Mesmo por ter exposto já em 1937 com a
família artística paulista aos seus 47 anos de idade, teve sua primeira
exposição individual em 1944. E só evoluiu para o abstracionismo geométrico na
década de 1950, criando a série de bandeiras e mastros de celebrações juninas,
foi também nesta época em que fez sua primeira e única viagem à Europa e passou
por volta de 6 meses por lá. Participou da representação Brasileira na Bienal
de Veneza em 1952. Ganhou o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal
de São Paulo em 1953. Participou da primeira exposição de arte concreta do
Grupo Santa Helena no MAM de São Paulo em 1956. Participou da exposição de arte
no MAM de 1957 no RJ. Ganhou o prêmio de Guggenhei e realizou afrescos na
capela de Nossa Senhora Fátima em Brasília no ano de 1958. Em 1959 ele foi
expor em Nova York e participou da V mostra internacional de Tóquio.
O artista continuou recebendo prêmios e
indo a exposições no Brasil e no mundo, porém na década de 80 recebeu o convite
para fazer o mascote do Clube Atlético Mineiro, ele aceitou e desenhou um galo,
que se tornou símbolo oficial do clube e que foi batizado em sua homenagem de
Galo Volpi, e foi nos anos de 1984 e 1986 as suas ultimas exposições em vida,
pois ele veio a falecer no fim da década de 80, no ano de 1988 dia 28 de maio.
Mas agora ele está pintando o céu como diria o livro Os Anjos Pintores de Ana Maria Machado e nós ganhamos os lindos
presentes que são todas as suas obras.
Algumas de suas obras:
Obrigada pela atenção.
Da onde vieram as fotos:http://www.escritoriodearte.com, http://euevcfazendoarte.blogspot.com.br.
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